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quinta-feira, 16 de agosto de 2012


Faltam livros na sala de leitura de escola pública do GuaráProfessores e alunos sofrem com falta de gramáticas, dicionários de acordo com a nova ortografia e outros materiais

Publicação: 15/08/2012 12:55 Atualização: 16/08/2012 09:39
A professora Gladys descobriu grandes carências na sala de leitura (Bruno Peres/CB/D.A Press)
A professora Gladys descobriu grandes carências na sala de leitura
Na Escola Classe 7 do Guará os alunos brincam livremente na quadra de esportes da QE 38 durante os momentos do recreio e de praticar esportes. Nas aulas, demonstram grande carinho pelos mestres. A dedicação dos professores e funcionários e o gosto dos alunos pelo colégio escondem uma carência grave: falta de livros e material de pesquisa.

A pequena sala de estudos, aberta há 15 anos, tem um acervo de cerca de 450 livros, mas não possui itens básicos como gramática da língua portuguesa, dicionários de acordo com a nova ortografia, atlas geográfico atualizado e livros para pesquisa e consulta de matérias como ciências e matemática. São ausentes também clássicos da literatura.

A pedagoga Gladys Maris Leite, 39 anos, dá aulas para a turma do 2º ano do ensino fundamental. Gladys queria dar uma aula sobre o Menino Maluquinho e ficou espantada ao perceber que a sala de leitura não conta com nenhum exemplar de Ziraldo. Foi, então, que ela percebeu que o problema era ainda maior: nenhum dicionário da sala está de acordo com a nova ortografia, requisito que integra a grade curricular do 2º ano. “Fica difícil incentivar a leitura com pouco material e com livros velhos. E o problema é que muitos alunos são carentes, não têm dinheiro para comprar livros”, lamenta.
A aluna do 2º ano Gyovanna Batista, 8 anos, também não gosta da situação: “Eu gosto de ler, mas vamos pouco para a sala de leitura, porque não tem muita opção de livro lá. Seria melhor se tivesse mais para ler”. Apesar disso, Gyovanna adora estudar na Escola Classe 7. “Aqui é maravilhoso, adoro minha professora e a escola”, conta. A auxiliar Sandra Regina da Silva, responsável pela sala de leitura, avalia o problema: “Quem mais vem aqui são meninos que precisam de reforço, mas o espaço não tem material de pesquisa, não dá para consultar informações de nenhuma disciplina. Livro mesmo só tem de literatura, mas não tem muita variedade. Eles só aprendem com o que pesquisam na internet e com o que os professores levam para a sala de aula”.

Providências
Indignada com a falta de material da sala de leitura, Gladys entrou em contato com todos os deputados distritais e federais do Distrito Federal, e com todos os senadores que lançaram candidatura no DF, na esperança de que tomassem alguma providência. Apenas dois deputados responderam ao chamado e informaram que iriam encaminhar o problema aos setores competentes.
A falta de gramática é um problema grande, especialmente para alunos do 4º ano. Para a turma do 2º ano, em que Gladys leciona, a falta de dicionários de acordo com a nova ortografia é o maior problema. “Posso até usar os dicionários para ensinar aos alunos como se usa, mas não posso deixar que eles consultem esse material. Às vezes eles querem checar a escrita de uma palavra e, agora, com a nova ortografia, ela é escrita de outro jeito, só que o dicionário não mostra isso”, critica a professora.

Para incentivar a leitura, Gladys gastou mais de R$ 450 do próprio bolso para comprar livros para os alunos. Os últimos exemplares que ela comprou para a turma são uma coleção de contos de fada, com histórias como Aladin e Cinderela. Os livros que chegam à escola vêm de doações e do recebimento esporádico de exemplares da Secretaria de Educação.

A pedagoga Gladys acha difícil incentivar a leitura dos alunos do 2º ano com poucos livros à disposição (Bruno Peres/CB/D.A Press)
A pedagoga Gladys acha difícil incentivar a leitura dos alunos do 2º ano com poucos livros à disposição
No coração dos moradores
Salas de aula bonitas, limpas e organizadas, um agradável pátio, sala de informática e professores dedicados fazem da Escola Classe 7 do Guará um bom lugar para estudar. A maioria dos cerca de 650 alunos da educação infantil e do ensino fundamental, até o 4º ano, moram no Guará, mas há alunos de outras cidades que foram estudar ali por causa da fama de bom colégio.

Fernando Gabriel de Vasconcelos, diretor da escola há mais de 15 anos, ressalta as qualidades do colégio: “Nossa escola tem um bom acolhimento e uma ótima relação com a sociedade. Ela é aberta para a comunidade e oferece várias programações para os moradores, como campeonatos de pingue-pongue e outros jogos”. Fernando também avalia que o que precisa ser melhorado, além de mais livros na sala de leitura, é o espaço físico, que é muito pequeno. “Temos que usar a quadra de esportes da rua. O que mais precisamos é de espaço.”

Doações

Quem quiser doar livros e material didático para o colégio, pode ligar para 3901-6649 ou se dirigir à QE 38, Área Especial 12, Projeção D, no Guará.

lNa Escola Classe 7, faltam dicionários, gramáticas e clássicos infantis
_ Da Redação
redacao@ jornaldebrasilia. com. br
A falta de livros básicos, como dicionários, gramáticas e até clássicos literários, causa indignação a uma professora da Escola Classe 07 do Guará. A situação
motivou a docente Gladys Leite a buscar ajuda e tentar resolver o problema, recorrendo a parlamentares e até às redes sociais.
Tudo começou quando a professora do 2º ano do Ensino Fundamental procurou na sala de leitura da escola o livro O menino Maluquinho, clássico de Ziraldo, para um projeto de leitura que vem desenvolvendo em sua classe. O espanto veio quando Gladys foi informada de que ali não havia este livro. Mas não era só isso. Dicionários e gramáticas atualizadas também estão em falta. A professora tomou a iniciativa de mandar e-mails para deputados distritais, informando a situação e pedindo doações desses livros. O desinteresse foi geral e apenas dois deputados responderam a mensagem: um negando o pedido e o outro passando a responsabilidade ao “departamento competente”. Além de livros, a escola precisa de uma pessoa qualificada para orientar os alunos na sala de leitura, informa o diretor da escola, Fernando Vasconcelos. INTERNET Com a negativa dos deputados, a professora divulgou o problema nas redes sociais, como o Facebook, com a intenção de ganhar voz. “Meu pedido foi desvalorizado, desprezado. Achei um absurdo e decidi informar a todos”, contou a professora, que já gastou dinheiro do próprio bolso para fazer atividades em sala, comprando livros. A sala de leitura da escola tem 450 livros.
O diretor explica que todas as escolas recebem um projeto político pedagógico e os adéquam Assim também são os pedidos dos livros, que já foram feitos à regional de ensino. A Secretaria de Educação informou, por meio de nota, que o material específico foi enviado em 2009 e 2010 pelo Ministério da Educação (MEC) para as coordenações regionais de ensino. Assim como o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) – com o novo acordo ortográfico – foi enviado a todas as escolas públicas do País por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). E que somente escolas que atendem a partir do 5º ano recebem gramáticas. Portanto, a Escola Classe 7 não receberia exemplares. A sala de leitura da escola tem 450 livros, mas faltam clássicos importantes para os pequenos.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Projeto de Leitura do Menino Maluquinho









Aula extra-classe: CIRCO TIHANY

O melhor circo que já fui em 40 anos de vida! E não tem animais!!!!







Sala de Leitura

    Quando fui iniciar o Projeto de Leitura do Menino Maluquinho, me encaminhei à sala de leitura da escola para ver se havia algum exemplar do livro para trabalhar com aquelas crianças que não podem comprar o livro.
     Qual não foi a minha surpresa, ao descobrir que não havia NENHUM livro do Menino Maluquinho na escola... Foi quando a Responsável pela sala me contou que não tinha NENHUMA gramática na escola e que já haviam precisado dela e nada... E que ainda não havia NENHUM dicionário atualizado na sala de leitura, ou seja, não tem nem o básico!!!
     Fique tão indignada com o descaso do Governo do Distrito Federal com o caso, que resolvi pedir aos deputados distritais e os deputados federais e senadores do DF, nos ajudassem, doando pelo menos 30 exemplares de cada. Porém, não sem espanto, apenas dois de TODOS os parlamentares eleitos pelo povo do DF, responderam ao meu apelo com desculpas e adiamentos sem noção e sem procedência.
      A MINHA INDIGNAÇÃO ENTÃO TOMOU CORPO!
      Resolvi contar para todo mundo e me dirigi à imprensa pedindo ajuda para a minha escola e para todas em geral.
     Desde ontem temos recebido os jornais impressos locais (Jornal de Brasília e Correio Braziliense), para realizarem uma reportagem mostrando o absurdo que é uma escola de alfabetização, não ter dicionários atualizados e nenhuma gramática para trabalhar com as crianças.
     Espero que essas reportagens saiam e quem sabe assim alguém lá em cima, no meio ou embaixo, nos salve da ignorância que habita as salas de leitura do Distrito Federal.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Lembrancinha para comemorar o fechamento do projeto dos contos de fadas

Junto foi um bilhete que dizia: " Esta lembrancinha é para que vocês nunca se esqueçam que são e sempre serão príncipes (princesas)"



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Projeto de leitura: Menino Maluquinho


GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO.
GERÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DO GUARÁ.
ESCOLA CLASSE 07 DO GUARÁ
PROFESSORA PEDAGOGA GLADYS MARIS LEITE





PROJETO DE LEITURA DO LIVRO:
O MENINO MALUQUINHO









JULHO DE 2012




JUSTIFICATIVA
     Resolvi trabalhar com as crianças o livro do menno maluquinho, por ser uma leitura leve, de textos curtos e engraçados, já que este será  o primeiro livro com trabalho coletivo de ficha literária.
     Então pesquisei na internet, alguns projetos de leitura e depois montei o meu baseado nos interesses e necessidades dos meus alunos do 2º ano do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA).
OBJETIVOS
1.    Reconhecer como se estruturam os livros (capítulos, paginação, etc).
2.    Identificar os dados que compõem a capa de um livro.
3.    Enriquecer o vocabulário, a oralidade e a socialização.
4.    Elaborar uma poesia por meio de uma releitura.
5.    Descrever a confecção de uma pipa utilizando um texto instrucional.
6.    Conhecer Ziraldo, suas obras e personagens e especialmente a obra O Menino Maluquinho;

7.    Produzir bons textos, mesmo antes de saber a grafia das palavras;

8.    Recontar O Menino Maluquinho, recuperando a seqüência de acontecimentos e a forma, ou seja, a linguagem que se usa para escrever;
9.    Aprender alguns procedimentos de revisão e reescrita de textos com ajuda do professor;
Planejar e executar tarefas em grupo e em duplas.
CONTEÚDOS
1.    Biografia;
2.    Gênero Narrativo;
3.    Produção de textos;
4.    Leitura de história;
5.    Reconto de história lida, por meio da recuperação da seqüência de acontecimentos
6.    Procedimentos de revisão e reescrita de textos.
7.    Trabalho em grupo;
8.    Família;
9.    Identificar e conhecer as obras de arte de Ziraldo.
CRONOGRAMA
Aproximadamente 240 minutos – quatro (4) aulas de 60 minutos cada uma.

ESTRATÉGIAS
     Crie um ambiente que estimule a curiosidade e amplie a expectativa no/as alunos/as, deixando recados na sala com uma semana de antecedência:
“Em breve receberemos uma visita especial em nossa sala”.
“Ele está chegando... Quem será”?
“Ele é levado da breca, mas é muito amigo, chegará nesta... feira.”
     Mandar um bilhete pedindo que no dia marcado, todos venham com uma panela na cabeça.
1ª AULA
1.    Chegar vestida de Professora Maluquinha;
2.    Inicialmente apresente a capa do livro e vá identificando os dados que o compõe e porque são importantes.
3.    Leia o livro imitando o timbre de voz infantil quando for a fala do Menino Maluquinho.
4.    Após a leitura da obra e compartilhamento do objetivo com os alunos, apresentar a biografia do autor e seus personagens por meio dos sites: www.ziraldo.com e www.meninomaluquinho.com.br
5.     Promover uma conversa sobre a história do livro e as características do texto lido e do autor;
6.     Dividir os alunos em duplas e promover momentos em que recontarão O Menino Maluquinho para que possam se apropriar do enredo e das características da narrativa e a seqüência de acontecimentos;
7.    Montar um mural.
2ª AULA
1.    Propor que em duplas produzam a primeira reescrita do livro por meio de ilustrações, no caderno de produção de textos;
2.    Promover a revisão de textos por meio dos recursos apresentados pelo Word, com auxílio e intervenção do professor na escrita das duplas.

3ª AULA
1.    Revisão e reescrita coletiva (professor e alunos) dos trabalhos onde o trabalho das duplas serão apresentados e coletivamente os possíveis erros serão apontados pelos alunos e corrigidos juntamente com a intervenção e auxílio do professor (construção coletiva);
2.    Os alunos escolherão o melhor texto para ser transcrito;
3.    Transcrever o texto escolhido para o caderno de produção de texto.


4ª AULA
1.    Realizar uma atividade com ficha literária, onde as crianças darão sua opinião sobre o livro;
2.    Propor como tarefa de casa que eles/as confeccionem uma pipa e escrevam como fizeram, ou seja, as instruções para que os/as colegas possam ler e também fazerem utilizando o mesmo material e procedimentos.
3.    Elaborar um bilhete e enviar aos pais, convidando-os para participarem de um campeonato de pipas em comemoração ao dia dos pais.
5ª AULA
1.    Apresentar a música do Menino Maluquinho cantada por Milton Nascimento e Rita Lee;
2.    Dividir a turma em grupos e entregar páginas do livro sem a ilustração, para que as crianças ilustrem e montem um mural do lado de fora da sala, para apreciação de todos na escola.
6ª AULA
     Campeonato de pipas.
AVALIAÇÃO
1.    Observação da participação dos alunos durante o projeto;
2.    Produção de texto;
3.    Ficha literária.

BIBLIOGRAFIA
2.      APRENDENDO COM O MENINO MALUQUINHO – Projeto de Leitura, Denise Donizete Campos Rizzoto, Uberlândia-MG



projeto: E os contos de fada, onde estão? gráfico

Foi pesquisado em família, os contos conhecidos, e na volta, todos montaram uma tabela efizeram um gráfico com os resultados da pesquisa.

medida de tempo: hora

Confeccionamos um relógio, para trabalharmos os problemas, auxiliar na observação e leitura do relógio de sala e compreender os minutos.







solução de operações problema com material concreto

Confeccionei para cada grupo, uma quantidade de bonecos com uma grande variedade representativa, para que os grupos solucionassem os problemas que envolviam crianças,com o material concreto.





O ar: confecção de catavento




projeto: E os contos de fadas, onde estão? fantoche

A princesa e o sapo






projeto: E os contos de fadas, onde estão? visita da bruxa

A minha colega Professora Raquel, se vestiu de bruxa e foi até a turma. Fez uma encenação de que estava invadindo o castelo, que ninguém tinha convidado ela para aquela festança, etc etc etc. Depois disse às crianças que não seria má com elas, que só contaria uma história. Depois de sua despedida as crianças desenharam a bruxa com tinta guache. E produziram um texto sobre a visita da bruxa.
 






 Depois, fizemos o desenho da visita com guache

Agradecimentos à professora Raquel, que foi uma bruxinha muito querida!!!